Já falamos aqui sobre os princípios do cooperativismo, mas como será que eles impactam a formação dos nossos jovens aprendizes? Ao ingressar numa formação teórica e prática em cooperativas, os aprendizes têm contato com a cultura cooperativista e com valores como a autonomia, a independência, a solidariedade, a igualdade, a ética, a transparência, a cooperação, entre outros.
O 4º princípio cooperativista, por exemplo, aborda a autonomia e a independência. Ao ingressar em uma cooperativa, desde o início de sua prática profissional, o jovem terá esses valores incentivados, seja na execução das tarefas cotidianas ou na resolução de imprevistos.
Já o 5º princípio trata da Educação, da formação e da informação. Cabe às cooperativas proporcionar aos cooperados a educação e o treinamento necessários para que todos contribuam da melhor forma para o desenvolvimento da instituição. Ou seja, ao ingressar numa formação de aprendiz, os jovens têm a garantia de que sua qualificação foi estruturada e planejada dentro dos preceitos cooperativistas. Além disso, com o desenvolvimento da parte prática do curso, os aprendizes têm a oportunidade de garantir uma vaga de trabalho efetiva e assim contar com o apoio das cooperativas em seu aperfeiçoamento profissional. As cooperativas possuem, por força de lei, um fundo específico para ser utilizado a este fim, o FATES (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social), composto por 5% do resultado do exercício.
Por fim, o 7º compromisso fala do compromisso das cooperativas com a comunidade. Os aprendizes têm a oportunidade de atuar em uma instituição que buscará gerar impactos positivos no lugar onde está situada, dessa forma o jovem pode atuar como facilitador de mudanças em sua comunidade. Legal, né? Isso acaba gerando um ciclo positivo: a comunidade é impactada pela cooperativa e o desenvolvimento local também gera o desenvolvimento das pessoas e da própria cooperativa.
Gostou da publicação? Aqui neste outro post nós falamos sobre os sete princípios do cooperativismo.